SXSW 2019: As cinco novas bandas de Steve Lamacq para conferir

Faixa preta de escoteiro águia

Quem? A musicista Katherine Paul, de Portland, explora como é ser uma mulher queer e nativa americana nos EUA atualmente.

Steve Lamacq diz: “Músicas interessantes, lideradas por mulheres. Em seu primeiro álbum, ‘Mother Of My Children’, há uma faixa chamada ‘Soft Stud’, que é muito boa. Ela tem uma voz incrível, que é difícil de descrever, mas quando a ouvimos, a gente pensa: “Ah, sim, entendi”. É bem descontraída, mas ainda assim é muito poderosa, então eles conseguem criar muita emoção sem precisar fazer músicas muito agitadas. Quero dizer, há algumas músicas mais animadas no álbum, mas a maioria é bem suave, mas poderosa, com guitarras que soam muito bem. Eu gosto disso”.

Disq

Quem? Dupla adolescente de Wisconsin, formada pelo vocalista/guitarrista Isaac deBroux-Slone e pela baixista Raina Bock.

Steve Lamacq diz: “Eles soam como uma banda de Nova York tentando fazer ‘Everything Flows’, do Teenage Fanclub. Eles lançaram um single chamado ‘Communication’, que é bem interessante.”

Cerâmica

Quem? Grupo canadense de cinco integrantes, liderado pelos principais compositores Austin Boylan e Jacob Shepansky, além de Peter Baylis, Paul Jacobs e Tom Gould.

Steve Lamacq diz: “Se o senhor gosta de pop de guitarra pós-Strokes, levemente garageiro, essa banda é para você. Eles têm uma música chamada ‘Hank Williams’ que é muito boa. Soa como no início dos anos 90, mas com bons refrões, não ultrapassa o tempo de espera, e eles Veja como uma banda. Eles não são do Brooklyn, mas parecem que deveriam ser”.

ShitKid

Quem? Oriundo do norte da Suécia, ShitKid é Åsa Söderqvist, de 24 anos.

Steve Lamacq diz: “Além de tentar descobrir como vamos dizer isso no ar – SsshhhKid, eu acho -, há muita música eletrônica no South by Southwest deste ano, mas, em vez de ser um electro excessivamente suave e pesado, essa é animada. O que é bom. É eletropop com um vocal ligeiramente desdenhoso no topo”.

Baunilha francesa

Quem? Banda feminista de art-punk cujo slogan é “Destroy All Dude Rock”.

Steve Lamacq diz: “Eu os vi lá no ano passado e eles estão de volta. É como se o X-Ray Spex se encontrasse com o pós-punk, com um vocalista realmente carismático e ligeiramente excêntrico. Há uma ótima faixa chamada ‘Evolution’ no último disco. A vocalista parece que deveria ser uma atriz britânica interpretando a segunda protagonista feminina em um episódio antigo de Inspetor Poirot, mas ela é muito hiperativa no palco. Há um cara com um saxofone, que é muito rítmico e bom. É um pouco excêntrico, mas não de uma forma intencional do tipo ‘vamos ser malucos’. É apenas naturalmente fora do padrão”.

Lost Alternatives, de Steve Lamacq, uma jornada de 71 músicas pelas cenas de música alternativa dos anos 90, será lançado em 22 de março. Seu livro, Going Deaf For A Living, será publicado pela Omnibus Press em 18 de abril.

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