Explorando a magia do MEO Kalorama Festival: sete histórias da fusão cultural de Lisboa

Em parceria com o MEO Kalorama

Além de oferecer uma gama vibrante de talentos musicais globais de renome, o MEO Kalorama é um festival que se orgulha de destacar as comunidades criativas à sua própria porta.

Construído com base em três pilares fundamentais: música, artes e sustentabilidade, a segunda edição do festival está pronta para levar esses valores ainda mais longe neste verão. Além de trazer gigantes do palco principal, como Blur, Florence & The Machine e Foals, para a capital portuguesa, o festival também vai iluminar com orgulho a cultura das ruas vibrantes da cidade, que realmente fazem de Lisboa o que ela é.

Para dar vida a esses personagens e histórias, o MEO Kalorama compilou sete histórias individuais para representar as sete colinas de Lisboa. Capturando a verdadeira essência do que significa ser um cidadão de Lisboa em 2023, ouvimos pessoas que usam a cidade como inspiração para criar, compartilhar e impulsionar sua arte. De artistas visuais a ceramistas, tatuadores, livreiros, skatistas e muito mais, o senhor pode descobrir esses indivíduos e grupos vibrantes abaixo:

Episódio 1: Betesga Skate Zine

“O nosso objetivo é juntar as meninas de todo o país e dar a conhecer o skate feminino”, explica Joana, cofundadora da Betesga Skate Zine. Como uma publicação voltada para a comunidade que se esforça para unir e conectar skatistas do sexo feminino em Portugal, ela continua a enfatizar: “Queremos mostrar-lhes que não estão sozinhas e penso que isso é extremamente importante.”

A co-fundadora Maggie explica como a música se infiltra na cultura do skate em toda a cidade. “A música faz parte de nossas vidas, especialmente enquanto andamos de skate. Sem música, o skate não seria o mesmo, faz parte do clima, da cultura, da atitude.” O pioneiro do afro-rap Dino d’Santiago e os novatos do punk revolucionário Amyl and the Sniffers são apenas alguns dos nomes que eles esperam ver no MEO Kalorama em agosto.

Episódio 2: Sasha (Tatuadora)

“Quando estou desenhando minha arte ou fazendo minhas tatuagens, sempre preciso da presença da música”, diz Sasha, um artista ucraniano que mora em Lisboa há mais de vinte anos. “É algo que me motiva”, continua ele. “Ela me envolve e ajuda o processo em si.” Tendo sido atraído para o seu amor pela arte através do desenho desde muito jovem, o jovem de 26 anos diz que acabou por combiná-lo com o seu amor pelas tatuagens na adolescência e dois mundos colidiram.

Embora a cidade originalmente oferecesse uma sensação de segurança, Sasha diz que adora os encantos simples de Lisboa, como o clima e as pessoas, e recomendaria que uma ótima maneira de absorver a cidade seria caminhar e tomar um café como os habitantes locais fazem. Falando sobre a importância da música em seu trabalho, Sasha acrescenta: “É uma parte essencial da vida porque sem música não há arte, no sentido de que não há fonte de inspiração.”

Episódio 3: Carlota Rodrigues (dançarina profissional)

Empoleirada em uma varanda com vista para o pitoresco horizonte da cidade, a bailarina profissional Carlota Rodrigues não hesita em compartilhar seu amor por Lisboa, cidade para a qual voltou depois de estudar na prestigiosa Bolshoi Ballet Academy, em Moscou. “Lisboa é uma cidade muito multicultural e, como vivi no estrangeiro, cresci como pessoa rodeada de muitas nacionalidades diferentes, por isso sinto-me em casa aqui, adoro mesmo a luz da cidade e o rio.”

Naturalmente como dançarina, ela diz que a música é fundamental e constante em sua vida. “É o que me estimula e o que me motiva, ela define o clima e está sempre presente comigo.” Este ano, no MEO Kalorama, Carlota cita a atração principal, Florence & The Machine, como um ato de destaque.

“Tenho me inspirado muito nos trabalhos de videoclipes que ela tem feito recentemente. Coreografei dois videoclipes nos últimos tempos, então acho o trabalho dela muito interessante.”

Episódio 4: Cécile Mestelan (Ceramista)

Em seu estúdio boutique de cerâmica branca, Cécile explica como os arredores de Lisboa inspiraram seu trabalho depois que ela se mudou da França. “Eu costumava fazer muitas coisas em branco, mas depois me inspirei nas cores da cidade.” Descrevendo a própria Lisboa, ela diz que ficou encantada com a mistura de cidade, beira-mar e natureza. “Gosto de andar por aí e me perder um pouco”.

Além de estar no estúdio todos os dias, ela diz que a música também é uma grande parte de sua rotina diária. “Acho que a música sempre dá uma dinâmica na vida e apoia a felicidade e também a tristeza.” Ao olhar para o festival deste ano, ela destaca o Arcade Fire como um grande conjunto e também as lendas indie do festival, Metronomy, que trará seu colorido alt-pop de esquerda para a cidade.

Episódio 5: Rui Campos (Livreiro)

Em uma cidade cosmopolita como Lisboa, é natural que as formas de arte venham de todas as partes do mundo. O livreiro brasileiro Rui Campos, que dirige a Livraria da Travessa, é um bom exemplo disso. Com a mão sobre o coração, ele diz que seu vínculo e amor com a música são fortes, já que a loja também funciona como uma loja de discos: “Gosto de escolher o momento em que ouço música e qual música quero ouvir. A música é uma coisa divina para mim, ela me domina”.

Com origem no Brasil, ele disse que era natural que a livraria fosse aberta em uma cidade com visão de futuro como Lisboa. “Quando eu tinha 20 anos, comecei a trabalhar em uma livraria, a livraria era um lugar onde as pessoas podiam lutar pela liberdade e pela democracia. Uma das razões pelas quais a [to come to Lisbon] era aumentar o fluxo de livros brasileiros para o público português e internacional.”

Episódio 6: Helen Butler (Artista)

Tendo passado um tempo em Lisboa para uma residência artística, a pintora inglesa Helen Butler diz que o charme magnético da cidade a fez voltar para ficar. “Eu me apaixonei pela luz”, diz ela entusiasmada em seu vibrante estúdio. “Em Lisboa, eu realmente adoro ver o nascer do sol sobre o rio. Adoro andar pelas ruas, é uma festa visual com todos os edifícios coloridos e as pequenas ruas.”

Além da paleta de cores da cidade, ela também usa o poder da música para inspirar sua arte. “Minhas pinturas são realmente contemplativas e pacíficas, mas na verdade acho que trabalhar com música é um contraste muito importante para a tranquilidade do trabalho.” Olhando para o MEO Kalorama em agosto, ela também destaca Florence & The Machine como um conjunto imperdível. “Na verdade, somos do mesmo bairro em Londres, então vai ser legal ver isso!”

Episódio 7: Batukadeiras (Orquestra)

Uma ponte entre Portugal e Cabo Verde, a Orquestra de Batukadeiras é movida por um senso de comunidade e conexão. A fundadora e mentora da orquestra, Maria De Lurdes Monteiro, explica sua declaração de missão: “A música para mim representa a vida, a união, a solidariedade, temos feito um trabalho social e cultural para capacitar as mulheres.”

Enfatizando que a música vai além de fronteiras e dialetos, Keila Cabral, que faz parte da Associação Mulheres de Cabo Verde, diz que o grupo faz parte de sua jornada pessoal. “Para mim, a música tem um grande impacto porque está presente em minha vida desde criança, quando cantava no coral da igreja em Cabo Verde.” Voltando seus pensamentos para o fator impulsionador por trás dos projetos, ela acrescenta: “O objetivo é tornar nossa cultura conhecida e torná-la mais conectada.”

O MEO Kalorama acontece entre 31 de agosto e 2 de setembro. Ingressos já estão à venda

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